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Iniciativa do MP leva conscientização sobre violência contra a mulher a escolas estaduais de CG

Levar conhecimento a estudantes como forma de prevenir a violência contra a mulher. Com esse objetivo, foi dado início na última terça-feira (12/09), ao projeto “Meter a Colher e Acoher”, desenvolvido pelo promotor de Justiça Clístenes Bezerra de Holanda, que atua na defesa dos direitos da mulher de Campina Grande. O projeto tem como público-alvo meninas do ensino médio, professoras e servidoras de escolas públicas estaduais dos municípios de Campina Grande, Massaranduba, Boa Vista e Lagoa Seca. 

De acordo com o promotor de Justiça, o projeto consiste na realização de palestra sobre a Lei Maria da Penha e os direitos da mulher. A primeira unidade de ensino a receber o evento, na última terça, foi a Escola Irmã Joaquina Sampaio, no bairro do Serrotão, em Campina Grande.

O promotor explicou que a iniciativa do projeto ocorreu após observar os altos índices de violência doméstica registrados no município. Só nos últimos sete meses, a Promotoria de Justiça ajuizou cerca de 700 denúncias por violência doméstica contra a mulher, em Campina Grande, o que equivale a 100 denúncias por mês. “A partir desse quadro, pensei em fazer algo além do rotineiro da Promotoria, algo na área de prevenção para mudar essa realidade e, como também sou professor, vi que a escola é um bom lugar para realizar esse trabalho de conscientização e difusão do conhecimento”, disse.

Ainda de acordo com o promotor, na palestra são apresentados dados e informações visando à conscientização preventiva. “Nós falamos sobre a Lei Maria da Penha, sobre os direitos das mulheres, o que é ciclo de violência, o que é escalada de violência porque o conhecimento empodera. O objetivo é difundir conhecimento para essas adolescentes do ensino médio, muitas das quais estão iniciando relacionamentos, para que comecem a perceber seus direitos. Também estimulamos as denúncias contra situações de violência. Só assim conseguiremos quebrar o machismo estrutural e transgeracional”, explicou o promotor Clístenes Holanda. 

Conforme o promotor, o projeto prevê a realização da palestra uma vez por mês. A escolha das escolas obedece a critérios de incidência de casos de violência contra a mulher. O promotor informou que a Polícia Militar concedeu acesso online aos números de violência doméstica em Campina Grande, o que permite um levantamento dos bairros onde há maior incidência. “O bairro do Serrotão foi escolhido para receber a primeira palestra por ter registrado, nos últimos seis meses, o maior índice de violência do município”.

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