Promotoria de Ingá lança o projeto 'Plano de Ação de Segurança'

A 1a Promotoria de Justiça de Ingá, através da promotora de Justiça Cláudia Cabral Cavalcante, lançou o projeto “PAS” (Plano de Ação de Segurança) que consiste num plano de ação articulado com vistas à prevenção da criminalidade e redução dos índices de assaltos, especialmente às instituições bancárias e de crédito e ao comércio local.

O projeto tem parceria com o Banco do Brasil e com o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) e foi apresentado pela promotora, em audiência pública realizada em Ingá na manhã desta quinta-feira (23), com a participação de diversos segmentos da sociedade civil organizada, dos poderes públicos e das polícias civil e militar.

Segundo a promotora, na ocasião, foram apresentados dados das seis investidas de assaltos ao Banco do Brasil, o que motivou o fechamento temporário da agência – que já está em funcionamento – e o rebaixamento da classificação do banco, sendo necessário, pois, a adoção de medidas preventivas visando, ao final, a manutenção da agência em funcionamento, resguardando assim, os munícipes e o comércio local.

Para a execução do projeto, foi feito um mapeamento da cidade que indicou alto grau de vulnerabilidade, decorrente da condição geográfica e das várias rotas de fugas e, com base nesse e em outros levantamentos prévios, foram instituídas algumas medidas que serão executadas visando à diminuição de assaltos na cidade.

Dentre as medidas que serão executadas, foi instituída a primeira delas que é a constituição do Conselho Municipal de Segurança criado por Lei Municipal com a participação dos diversos segmentos e, através desse conselho, as demais medidas serão executadas paulatinamente.

“Sabemos que a segurança pública é dever do Estado e obrigação de todos, por isso, resolvemos buscar na sociedade o apoio ao projeto, que terá por base, principalmente a mudança de comportamento social aliado a ações tecnológicas e estratégicas voltadas à prevenção da criminalidade no tocante a assaltos e explosões a instituição bancária e ao comércio local, minimizando o risco da cidade perder a única agência bancária aqui sediada, bem como, do comércio local e dos munícipes sofrerem o desgaste decorrentes desse tipo de crime, garantindo, ou buscando garantir a paz social”, concluiu a promotora Cláudia Cabral.