Reunião do Fórum Metropolitano de Discussão e Diálogo de Prevenção e Monitoramento da Violência finaliza regimento interno
O Regimento Interno do Fórum Metropolitano de Discussão e Diálogo de Prevenção e Monitoramento da Violência foi aprovado definitivamente, na tarde desta segunda-feira (17), no auditório da Procuradoria-Geral do Ministério Público da Paraíba (MPPB), em João Pessoa, durante reunião coordenada pelo procurador da República do Ministério Público Federal (MPF) José Godoy Bezerra de Souza e pelo promotor de Justiça do MPPB, José Farias. Na ocasião ficou agendada para o dia 15 de maio uma reunião para eleger a nova coordenação do Fórum.
Uma iniciativa conjunta do MPPB e do MPF, o ‘Fórum Metropolitano da Violência’ foi criado e instalado em novembro de 2015 e está inscrito e concorrendo ao ‘Prêmio CNMP 2017’. Essa premiação concedida anualmente pelo Conselho Nacional do Ministério Público tem por objetivo dar visibilidade aos programas e projetos do Ministério Público brasileiro que mais se destacaram na concretização e alinhamento do Planejamento Estratégico Nacional. Em 2017, concorreram ao ‘Prêmio CNMP’ 414 projetos de sucesso pelo país.
O Fórum Metropolitano de Discussão e Diálogo de Prevenção e Monitoramento da Violência tem como objetivo geral orientar pesquisas e estudos, além de promover a sensibilização e a mobilização da coletividade assentada nos municípios da Região Metropolitana de João Pessoa, para a realização de programas, projetos e políticas que promovam a segurança humana em todas as suas dimensões.
Na prática, o ‘Fórum’ tem a pretensão de tratar a violência sob uma perspectiva mais ampla, além dos dados e indicadores, para que seja objeto de uma discussão qualificada, com um maior número de atores que representam as instituições e os segmentos interessados. Ele ainda tem como objetivos abordar a violência de uma forma integrada pelas instituições e pela sociedade, sem a fragmentação usual que caracteriza as instituições; a questão do racismo institucional e a vitimização maior de negros e jovens; e a necessidade de superação da cultura da violência e criação e incentivo a uma cultura de paz.