CAO do Meio Ambiente participa de audiência sobre monumento natural Itacoatiaras

A coordenadora do Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente do Ministério Público da Paraíba, promotora de Justiça Cláudia Cabral Cavalcante, participou, esta semana. da audiência pública promovida pelo governo do Estado, por meio da Secretaria do Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) e Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema), no município do Ingá, para criação do monumento natural Itacoatiaras, um importante patrimônio histórico e cultural do Estado da Paraíba.
Participaram dessa audiência também o promotor de Justiça de Ingá, José Antônio Neves Neto; o prefeito da cidade, secretários municipais de Turismo e do Meio Ambiente; representantes da Semas e da Sudema; professores e outras instituições. Após as etapas de estudo técnico e participação popular, o próximo passo será a publicação do decreto de criação do monumento no Diário Oficial do Estado.
As pedras Itacoatiaras do Ingá é um sítio arqueológico com inscrições rupestres feitas por povos originários ancestrais e constitui um dos maiores tesouros arqueológicos do Brasil, reconhecido pela Unesco como patrimônio da humanidade.
Segundo a coordenadora, transformar esse monumento natural em unidade de conservação reflete um passo importante, pois, além de proteger as formações rochosas, também abre caminho para o desenvolvimento de pesquisas científicas, investimentos em infraestrutura local, preservação ambiental com status oficial, preservação da vegetação nativa, ações de educação patrimonial e o turismo sustentável.
Esse patrimônio arqueológico teve como primeiro instrumento de proteção termo de ajustamento de conduta firmado no ano de 2012 pela promotora de Justiça, Cláudia Cabral, à época promotora de Defesa do Meio Ambiente de Ingá. Desta feita retorna a cidade, no exercício da coordenação do CAO do Meio Ambiente para participar desse processo de criação da unidade de conservação.
“Para mim, é motivo de alegria saber que uma ação de proteção desse bem de valor inestimável, iniciado cerca de dez anos atrás pelo Ministério Público através do termo de ajustamento de conduta firmado com o município de Ingá com uma série de medidas de ordenamento e proteção hoje caminha para uma proteção integral passando a ser uma unidade de conservação”, disse a promotora Cláudia Cabral.