O coordenador da Comissão de Recursos Hídricos do Ministério Público da Paraíba, procurador de Justiça Francisco Sagres, realizou, nessa quarta-feira (26/11), uma visita técnica aos reservatórios de água de Campina Grande. A visita foi acompanhada por engenheiros e pelo presidente da Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa), Marcus Vinícius Fernandes Neves. A iniciativa visa trazer tranquilidade à população e garantir a apuração detalhada dos fatos.
A visita foi realizada seguindo a orientação do procurador-geral de Justiça, Leonardo Quintans. Segundo Francisco Sagres, o reservatório localizado na rua Oswaldo Cruz, no bairro do Centenário, que teve rompimento no dia 8 de novembro, está sob perícia. Em relação aos demais reservatórios, o procurador explicou que alguns são enterrados, estando muito abaixo da superfície da terra e não apresentam risco de vazamento ou rompimento que cause danos externos. Outros são elevados (caixa d'água) e também foram considerados seguros. Já que são semelhantes ao que sofreu o rompimento estão passando por reparos.
O procurador Francisco Sagres informou ainda que a Cagepa contratou uma equipe de auditoria externa, sem vínculo com o Estado, para realizar uma análise completa da situação de todos os reservatórios, inclusive o acidentado. “É feito de concreto armado e de grande espessura, coisa grandiosa, não há risco algum de qualquer possibilidade de acidente no futuro daqui em diante”, afirmou Sagres..
“Existe uma situação como a gente viu lá que o reservatório foi esvaziado e será derrubado porque não adianta reformar que vai gastar talvez duas vezes mais do que fazer outro. Então outro será construído dentro dos padrões de hoje. Só tem um nessa situação mas está sem água e o abastecimento da região está sendo suprido por outros reservatóriod”, informou o procurador Sagres.
Já com relação aos prejuízos causados pelo acidente ocorrido no dia 8 de novembro, o procurador Francisco Sagres relatou que o pagamento das indenizações às famílias já está sendo concluído.
Francisco Sagres ainda acrescentou que todas as informações colhidas durante a visita técnica já foram encaminhadas ao promotor do Meio Ambiente de Campina Grande, Hamilton de Souza Neves, para integrar o inquérito civil público que foi instaurado para apurar o caso do rompimento.
“De tudo que eu vi, que eu percebi aqui, não encontrei nenhuma situação que pudesse trazer alguma situação grave como aconteceu outrora. Estivemos aqui para mostrar à população que o Ministério Público em todo momento está sendo ativo com isso. Há um inquérito civil público instaurado e eu passei toda a matéria para o promotor. Hamilton Neves, que está apurando tudo detalhadamente”, concluiu o procurador.
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