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Núcleo de Políticas Públicas do MPPB realiza reunião com entidades de direitos LGBTs

O Núcleo de Políticas Públicas do Ministério Público da Paraíba realizou, na última sexta-feira (19/07), uma reunião para ouvir demandas de segmentos LGBTs relacionadas à população em situação de rua. Participaram o coordenador do NPP, procurador Valberto Lira; a representante do Associação de Travesti e Mulheres Trans da Paraíba (Astrapa), Andreina Gomes; o presidente do presidente do Coletivo de Homens Trans na Paraíba (PeTris), Thales Barbosa; e a representante do Conselho Regional de Psicologia (CRP), Katiuska Duarte.

O procurador Valberto lira explicou que está sendo construído um Fórum Intersetorial sobre a População em Situação de Rua que deve reunir os municípios da região metropolitana da Capital. O objetivo da reunião foi ouvir as demandas de segmentos LGBTs para a construção do termo de cooperação do fórum.

A representante da Astrapa explicou as principais demandas da população LGBT em situação de rua está relacionada com as Centro POP ( Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua) e outras casas de assistência. “Existe um enorme preconceito que nos veda, que não inclui as pessoas com orientação ou identidade de gênero fora do padrão da heteronormatividade. Não conseguimos acessar esses serviços”, informou.

Ainda conforme Andreina Gomes, outra demanda diz respeito à falta de benefícios como a aposentadoria. “Nossa população também envelhece e por ter sido negado a empregabilidade, não tem acesso benefício que pode ser usado nos asilos. Para estar em asilo é preciso ter salario e todas as vezes isso é negado. Hoje o que nos mata são as disconformidades com tudo que acontece. Emprego não é dado; saímos de casa muito cedo; a escolaridade ainda é problemas e, sem isso, não consegue se capacitar, e por mais capacitado que seja, a porta se fecha. Os empresários que abrem as portas à noite são os mesmos que nos fecham de dia”, destacou.

O presidente do PeTtris ressaltou que existem especificidades em relação às demandas em relação aos homens trans em situação de rua. “Nas revistas policiais, tendo em vista a genitália, pode ser motivo de abuso. Outros problemas são a empregabilidade e falta de acesso à educação, saúde e segurança. Estamos aqui para ver como os órgãos públicos podem local seguro para que os homens trans em situação de rua possam pedir ajuda. Nossas próprias famílias não nos querem; nas escolas, somos rechaçados. Então estamos aqui discutindo como o Estado pode ajudar a termos uma vida melhor”.

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