MPPB lança projeto 'Formando Vidas' para reduzir mortalidade materna e neonatal
Foi lançado, na manhã desta quinta-feira (30), na sede do Ministério Público da Paraíba em Campina Grande, o projeto 'Formando Vidas', que tem por finalidade reduzir a mortalidade materna e neonatal no âmbito estadual. A apresentação foi realizada pelo gestor do projeto, o promotor Raniere Dantas.
A reunião de apresentação foi presidida pelo procurador-geral de Justiça, Francisco Seráphico Ferraz da Nóbrega Filho, e contou com a participação de promotores de Justiça de praticamente toda a região do Compartimento da Borborema.
O secretário de Planejamento e Gestão do MPPB, promotor Rodrigo Pires, apresentou um histórico a respeito dos projetos desenvolvidos pela Secretaria de Planejamento e Gestão, explicando como será a dinâmica dos projetos no ciclo 2018-2019. O evento contou ainda com a participação da promotora Adriana Amorim, coordenadora administrativa do MP em Campina Grande.
Projeto
Durante a sua exposição, o promotor Raniere Dantas apresentou dados sobre a mortalidade materna e neonatal na Paraíba. Em 2017, foram registrados no Estado 625 óbitos fetais, 36 mortes maternas e 429 mortes de nascidos com menos de sete dias.
Já entre janeiro e junho de 2018, 762 bebês nasceram sem que suas mães fizessem nenhuma consulta de pré-natal; 1.702 nasceram com uma a três consultas, enquanto 8.024 com quatro a seis consultas.
Conforme o promotor Raniere Dantas, esses números são preocupantes, já que se tratam de vidas humanas. “Crianças que nascem nessas circunstâncias terão fortes tendências de dificuldades futuras, tanto no aspecto da própria sobrevivência quanto no aprendizado”, disse.
Com esta iniciativa, o MPPB tem como meta central reduzir a mortalidade materna e neonatal, a partir do fomento à assistência médica pré-natal às gestantes e aos neonatais, da implantação do instrumental técnico e da realização de exames clínicos necessários.
Além dos promotores de Justiça e do CAO da Saúde, prefeitos, secretários municipais de saúde, agentes comunitários de saúde, coordenadores de Unidades Básicas de Saúde (UBS) e emissoras de rádio espalhadas pelo Estados deverão fazer parte da corrente que irá mover o projeto 'Formando Vidas'.
