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Centros de Apoio emitem nota com orientações sobre internações em comunidades terapêuticas

Os Centros de Apoio Operacional do Ministério Público da Paraíba (CAO/MPPB) lançaram, nesta quarta-feira (09/08), uma nota técnica orientativa conjunta aos promotores de Justiça sobre comunidades terapêuticas. O objetivo é trazer os principais pontos referentes às internações em comunidades terapêuticas, suas características e especificidades, destacando a relevância da fiscalização pelo Ministério Público.

Também foi encaminhado aos promotores um  kit com roteiro de inspeção, questionário a ser aplicado nas fiscalizações, checklist dos documentos necessários ao funcionamento regular da comunidade terapêutica e minutas de peças jurídicas (portaria de inquérito civil público, ação civil pública e termo de ajustamento de conduta), com fins de regularização ou encerramento das atividades das instituições inspecionadas, para os casos de eventual detecção de irregularidades.

A nota técnica é assinado pelos coordenadores do CAO Criminal, Ricardo Alex Almeida Lins; do CAO da Saúde, Fabiana Lobo; do CAO Criança e Adolescente e da Educação, Fábia Cristina Dantas Pereira; do CAO da Cidadania, Liana Espínola Pereira de Carvalho; e do CAO do Patrimônio Público, Reynaldo Di Lorenzo Serpa Filho.

O documento traz orientações sobre a excepcionalidade das internações psiquiátricas, bem como a descrição de cada modalidade de internação (voluntária, involuntária e compulsória). Traz ainda explicações sobre o funcionamento, serviços e equipamentos que compõem a Rede de Atenção Psicossocial (RAPs).

De acordo com a nota, as comunidades terapêuticas são entidades privadas, sem fins lucrativos, que realizam gratuitamente o acolhimento de pessoas com transtornos decorrentes do uso, abuso ou dependência de substâncias psicoativas (SPA), em regime residencial transitório e de caráter voluntário. Além disso, por não se tratarem de estabelecimentos de saúde, não pode haver prescrições médicas e nem internações involuntárias ou compulsórias.

Também são apresentados os desafios práticos e meios de financiamento públicos e privados das comunidades terapêuticas, bem como a não possibilidade de utilização dessas entidades nos casos envolvendo crianças e adolescentes. Por fim, são sugeridas possibilidades de atuação do MP, como inspeções, avaliação de registros e licenças de funcionamento, entre outros.

Confira AQUI a nota técnica na íntegra.

 

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Sede: Rua Rodrigues de Aquino, s/n, Centro, João Pessoa. CEP:58013-030.
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