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Alunos do Unipê participam de palestras da 'Semana Consumo Seguro'

Estudantes de Direito e Medicina do Unipê participaram, na manhã desta terça-feira (15), de uma série de palestras promovidas pelo Programa de Proteção e Defesa do Consumidor do Ministério Público da Paraíba (MP-Procon), dentro da programação da 'Semana Consumo Seguro'. As palestras alertaram os estudantes dos perigos e prejuízos causados pela pirataria no Brasil.

A abertura do evento foi realizada pelo diretor-geral do MP-Procon, promotor Glauberto Bezerra, que falou as violências silenciosas que afetam a sociedade e sobre a importância da concretização da dignidade da pessoa humana. Ele falou ainda sobre o Programa de Prevenção a Acidentes de Consumo desenvolvido pelo MP-Procon para conter as ameaças à vida.

A coordenadora de Saúde e Segurança do MP-Procon, Juliana Brasileiro, ressaltou que produtos falsificados são geradores de acidentes de consumo. Ela informou aos estudantes sobre o concurso de artigo que está sendo realizado para alunos universitários.

 

Palestras

A primeira palestra foi ministrada pelo diretor do Sindireceita, Moisés Hoyos, sobre o crime de pirataria. Ele explicou os conceitos de falsificação, de contrafação, de contrabando e receptação, apontando os prejuízos trazidos pela pirataria como sonegação, a corrupção e a perda de mercado, destacando ainda que os consumidores que compram produtos piratas ou falsificados fazem parte da engrenagem.

Ele apresentou ainda dados de pesquisas que mostram os consumidores de produtos piratas: homens compram mais que mulheres; jovens mais do que pessoas mais velhas; e as classes mais altas compram mais piratas que as mais baixas.

O delegado da Polícia Federal, Raone Aguiar, falou sobre as ações de combate aos crimes envolvendo medicamentos realizadas pela PF, como fiscalizações e operações que resultaram na apreensão de milhares de medicamentos falsificados e prisões.

A terceira palestra abordou a falsificação de medicamentos como problema de saúde pública e foi ministrada pela representante da Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma), Janaína Thomal. Ela mostrou que entre os ingredientes encontrados em medicamentos falsificados, já foram verificados pó de giz, cera de chão, tinta de asfalto, cimento, pó de tijolo, tinta de parede, graxa para sapatos, ácido bórico e até arsênico.

A palestrante também apresentou formas de as pessoas identificarem os medicamentos falsos e deu um alerta: cerca de 50% dos remédios vendidos pela internet podem ser falsificados.

A agente da Polícia Rodoviária Federal, Nádia Mariane, ministrou a última palestra sobre medicamentos irregulares, entre eles, aqueles que não têm registro na Anvisa, os falsificados, os que têm a comercialização proibida no Brasil e são traficados.

Entre os principais medicamentos falsificados estão os anorexígenos, para disfunção erétil e os anabolizantes.

 

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Sede: Rua Rodrigues de Aquino, s/n, Centro, João Pessoa. CEP:58013-030.
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