Promotoria de Justiça e Vara da Infância de CG inscrevem para webinário sobre alienação parental
Integrantes da Rede de Proteção à Criança e ao Adolescente da Comarca de Campina Grande poderão discutir sobre o tema da alienação parental durante um webinário que ocorrerá no príximo dia 21, das 14h30 às 16h30. O evento é uma iniciativa da Promotoria de Justiça de Campina Grande (áreas da infância e juventude e da família), em parceria com a Vara da Infância do município. O objetivo é capacitar promotores de Justiça, assessores e outros profissionais que atuam na área, principalmente, nas cidades de Campina Grande, Boa Vista, Massaranduba e Lagoa Seca sobre o assunto. As inscrições podem ser feitas AQUI.
A promotora de Justiça Elaine Cristina Pereira Alencar, que atua na área da criança e do adolescente, será mediadora do evento, que terá como palestrantes as também promotoras Liana Carvalho (coordenadora do Centro de Apoio às Promotorias Cíveis e de Família do MPPB) e Luciara Moura (que atua nas áreas da família e da educação e é mestre em Direito Internacional pela Universidade de Notttingham na Inglaterra), além da professora da Universidade Federal de Campina Grande, Juliana Dominoni.
“O evento foi pensando sob uma abordagem que alcança os vários atores que integram a rede de proteção à criança e ao adolescente, pois precisamos estar preparados para identificar os sintomas em uma criança que esteja sofrendo alienação parental e podermos intervir na situação. Precisamos nos capacitar também para evitar revitimizações e estereótipos”, destacou Elaine Alencar, que está na organização do evento.
Fortalecimento
De acordo com o magistrado do Juizado Auxiliar da Infância e Juventude de Campina Grande, Hugo Gomes Zaher, a iniciativa envolve uma série de webinários que a Promotoria de Justiça e a Vara estão promovendo nos últimos meses, voltados à capacitação em temáticas que possibilitam o fortalecimento na proteção integral das crianças e dos adolescentes desses municípios.
“A alienação parental é uma temática que precisa ser trabalhada na rede, sobretudo para conhecermos os efeitos desse fenômeno no desenvolvimento de crianças e adolescentes e pensarmos, a partir daí, estratégias para preveni-la, bem como abordá-la de forma adequada, quando a identificamos”, ponderou o juiz.
Com informações da Gecom/TJPB