17 municípios participam de evento sobre Acolhimento Familiar

O Ministério Público da Paraíba (MPPB), o Tribunal de Justiça (TJPB) e a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Humano (Sedh) promoveram, na manhã dessa quarta-feira (07/05), mais um evento para fortalecer o serviço de acolhimento familiar de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade. Desta vez, a capacitação aconteceu na Câmara de Vereadores de Esperança e envolveu os 17 municípios que integram o 3º Polo Regional do Serviço “Família Acolhedora”: Queimadas, Caturité, Fagundes, Boqueirão, Alcantil, Barra de Santana, Barra de São Miguel, Cabaceiras, Riacho de Santo Antônio, São Domingos do Cariri, Esperança, Algodão de Jandaíra, Areial, Matinhas, Montadas, Remígio e São Sebastião de Lagoa de Roça.
Participaram as promotoras de Justiça, Gláucia Xavier (que atua na Promotoria de Justiça de Esperança), Carolina Soares Honorato de Macedo (promotorias de Queimadas e Boqueirão) e Fábia Cristina Pereira Dantas (coordenadora do Centro de Apoio Operacional às promotorias de Justiça de defesa da Criança e do Adolescente); os juizes Hugo Zaer (coordenador da Infância e Juventude do TJPB) e Juliana Dantas (que atua em Remígio e está substituindo em Esperança); profissionais da gerência do serviço de Alta Complexidade da Sedh, conselheiros tutelares, gestores municipais, secretários de Assistência Social, profissionais dos Centros de Referência em Assistência Social (Cras/Creas) e técnicos do serviço de Família Acolhedora.
Conforme explicou a promotora de Justiça Fábia Dantas, o evento teve como objetivo discutir estratégias para a captação de famílias acolhedoras nesses municípios, que não dispõem, atualmente, de nenhuma família cadastrada para receber crianças ou adolescentes que precisam de acolhimento. “Houve uma apresentação pelo Polo do Serviço de Família Acolhedora sobre as estratégias de captação e explicações de como é o Serviço de Família Acolhedora. Já o CAO CAE falou sobre a obrigatoriedade dos prefeitos de terem em seus municípios o serviço de Família Acolhedora, da participação direta deles, inclusive com destinação orçamentária”, acrescentou.
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