Projeto “Proteja-me” capacita mais de 700 profissionais da Educação em quatro dias

O Projeto “Proteja-me: nossa voz importa”, executado pelo 33º promotor de Justiça de João Pessoa, João Arlindo Corrêa Neto, capacitou mais de 700 pessoas, em quatro formações realizadas, entre os dias 20 e 29 deste mês. Nessa primeira etapa, a iniciativa alcançou gestores de escolas, psicólogos, assistentes sociais, pedagogos, dentre outros profissionais, principalmente, sobre o enfrentamento à violência contra crianças e adolescentes vítimas ou testemunhas de violência, com destaque para a importância da escuta especializada.
“Concluímos essa primeira fase do projeto, realizando quatro dias de seminários abordando a temática do abuso sexual contra crianças e adolescentes. O evento contou com a parceria da Secretaria de Educação do Município de João Pessoa. A adesão e o engajamento dos profissionais nessa causa foi impressionante. Foram, aproximadamente, duzentas pessoas por dia. Discutimos a criação de fluxos e protocolos a serem seguidos diante de uma denúncia ou queixa de infantes. O objetivo é atender a esses casos de forma a não revitimizar as crianças e adolescentes, oferecendo um atendimento especializado”, disse João Arlindo.
A última formação foi realizada nesta quinta-feira (29/05) com palestras das assistentes sociais do MPPB Clodine Maria Azevedo de Melo e Waleska Ramalho Ribeiro. Nas demais formações, foram palestrantes: Shirley Elizane Abreu Severo, psicopedagoga do MPPB, Alzineide de Lima, presidente da Comissão de Enfrentamento à Violência Contra Crianças e Adolescentes de João Pessoa; e Fabiana Souza uchoa Oliveira, assistente social da Secretaria Municipal de Educação. O projeto conta com o envolvimento de outros servidores da equipe técnica do MPPB.
Ações continuam
Essa etapa de capacitação dos profissionais da Educação, será seguida de reuniões com representantes do órgãos públicos responsáveis pela proteção de crianças e adolescentes, com o objetivo de traçar metas e ações para esse enfrentamento. Devido ao sucesso dessa etapa, em agosto, deverá acontecer mais uma rodada de formações junto aos colaboradores da sociedade civil, que tem registro no Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolscente (CMDCA).