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Florescer Mulheres: projeto será levado ao interior; em JP, novo grupo é iniciado

O Projeto Florescer, que trabalha com vítimas de violência na Capital, deve ser ampliado para outras cidades do interior do Estado. Esta semana, o Centro de Apoio Operacional (CAO) Cidadania do Ministério Público da Paraíba realizou uma capacitação para a implantação da iniciativa nas promotorias de Justiça de Ingá, Mamanguape, Patos, Remígio e Esperança. Em João Pessoa, foi realizada a primeira oficina do segundo grupo.

O projeto foi iniciado na Capital, no mês de abril, tendo como gestoras a coordenadora do CAO da Cidadania, a promotora Elaine Cristina Pereira Alencar, e a promotora com atuação na área de violência doméstica de João Pessoa, Dulcerita Soares Alves, executora do projeto, na cidade. As reuniões ocorrem na sede do Núcleo Cível do MPPB, localizado na Rua Almirante Barroso, 162, na área central da Capital.

“O Florescer Mulheres é destinado a mulheres vítimas de violência, principalmente, violência doméstica, visando conferir a elas a oportunidade de reconhecer esse histórico ou situação e ajudá-las a romper o ciclo de violência. O grupo tem um viés psicológico (não de terapia, mas de apoio de grupo) e busca despertar a autoestima, o empoderamento, o fortalecimento dessa mulher”, explicou Elaine Alencar.

Têm prioridade para participar dos grupos operativos as mulheres identificadas nos processos judiciais, mas qualquer mulher pode participar, contanto que manifeste o interesse no Núcleo Cível. Os grupos são fechados (quando começam não é possível incluir novos integrantes), mas sempre é possível a formação de um novo. São cinco encontros, sendo quatro oficinas e o último destinado à partilha de experiências. As oficinas contam com a ministração das promotoras e da professora doutora do Unipê, Leda Maia, com o apoio de duas estudantes estagiárias de Psicologia.

“A importância do Florescer é manter o olhar diferenciado pra mulher vítima de violência doméstica e familiar, além do processo judicial. Enquanto no processo judicial a mulher traz à tona o fato ocorrido, o delito em si, no grupo operativo de mulheres é feita, através das oficinas, a escuta especializada das mesmas, fazendo com que elas elevem a autoestima, tomem conhecimento das faces da violência, se empoderem para que possam quebrar o ciclo da violência”, destacou a promotora Dulcerita Alves.

A capacitação

O CAO Cidadania se dispõem a ofertar a capacitação às promotorias de Justiça que queiram implantar o projeto. A última aconteceu na segunda-feira passada com a presença da promotora de Justiça de Mamanguape, Juliana Salmito, de assessores dessa e de outras quatro promotorias (Ingá Patos, Remígio e Esperança) e de integrantes de órgãos que poderão ser parceiros do projeto no interior do Estado.

De acordo com a coordenadora do CAO, a capacitação não tem uma periodicidade para acontecer e basta que os promotores manifestem interesse de implementar o grupo nas suas promotorias.

CONTATOS

 

Telefone: (83) 2107-6000
Sede: Rua Rodrigues de Aquino, s/n, Centro, João Pessoa. CEP:58013-030.
Contatos das unidades do MPPB 

 

 

 

 

 

Telefone: (83) 2107-6000
Sede: Rua Rodrigues de Aquino, s/n, Centro, João Pessoa. CEP:58013-030.

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