Promotoria inicia 3º ciclo do projeto “Florescer Mulheres”, em Caaporã

Teve início, nessa quinta-feira (27/07), no município de Caaporã,o terceiro ciclo do projeto Florescer Mulheres, desenvolvido pelo Ministério Público da Paraíba, com o objetivo de fortalecer a prevenção à violência doméstica e familiar contra as mulheres, por meio de acolhida e conscientização das vítimas. Dez mulheres vítimas envolvidas em situação de violência doméstica foram selecionadas para participar deste ciclo.. 

O primeiro encontro teve a participação da promotora de Justiça de Caaporã, Miriam Pereira Vasconcelos; a secretária Desenvolvimento Humano e Inclusão Social, Fheylaine Ferrer; a coordenadora do Centro de Referência Especializado em Assistência Social (Creas), Elany Cristine Cabral Meireles; e a responsável pelo setor municipal de Políticas para as Mulheres, Josilene Alves.

A promotora Miriam Vasconcelos explicou que as mulheres que participam do 3º ciclo foram selecionadas a partir dos processos de violência doméstica da comarca de Caaporã e também entre as beneficiárias dos serviços do Centro de Referência em Assistência Social (Cras) do município.

O projeto “Florescer Mulheres” utiliza a metodologia de grupos operativos com a realização de cinco encontros semanais, com duas horas de duração. O funcionamento dos encontros se dá através de rodas de conversas, apresentações de vídeos, realização de dinâmicas e estímulo à reflexão e compartilhamento de experiências.

Ainda conforme a promotora Miriam Vasconcelos, nesse ciclo do projeto, as mulheres vão participar de um curso de maquiadora para que as participantes possam, ao final, exercer uma atividade profissional.  Miriam Vasconcelos informou que a assistente social da Destilaria Tabu, Marquiza Melo, esteve presente no evento para conhecer o projeto e levar para a diretoria da empresa uma proposta de parceria.

Conforme explicou a promotora de Justiça, um dos pontos mais importantes do projeto é conscientização que promove nas mulheres, fazendo-as reconhecer a violência sofrida e que este tipo de comportamento é abusivo e traz sofrimentos para sua pessoa, dando a ela a capacidade de encontrar meios para sair da situação vivenciada.