Cidadania Ativa: Ministério Público ouve as demandas do bairro Colinas do Sul, na Capital

Aproximar o Ministério Público da Paraíba da comunidade e ouvir as demandas de dona Zefinha, seu Eronildo, Ângela, Luciana, José Felipe. Com esse objetivo foi dado, nessa segunda-feira (17/10), o pontapé inicial da ação “Cidadania Ativa”, promovida pelo MPPB,  em parceria com órgãos públicos e da sociedade civil organizada. A primeira experiência foi realizada no Bairro Colinas do Sul e reuniu membros da instituição e moradores, na Igreja Matriz Nossa Senhora da Conceição Aparecida.

A reunião teve dois momentos: no primeiro, os membros do Ministério Público se apresentaram para a comunidade e abordaram as atribuições da instituição. No segundo, os moradores expuseram suas demandas. Além dessa reunião, a ação “Cidadania Ativa” terá um segundo momento, a ser realizado na primeira quinzena de novembro da sede da Promotoria de Justiça da Capital, quando a comunidade será capacitada para a utilização dos canais digitais de acesso ao MPPB.

O evento dessa segunda foi aberto pelo procurador-geral de Justiça, Antônio Hortêncio Rocha Neto, que destacou a finalidade de a instituição estar cada vez mais próxima da sociedade. “Nosso cliente, nosso patrão é o povo. É para o povo que o Ministério Público trabalha. Portanto, a instituição vem até a comunidade conversar com as pessoas e conhecer suas demandas para que, dentro de nossas atribuições, possamos encontrar solução dos problemas”, disse o PGJ, que explicou as funções do Ministério Público.

A 1ª subprocuradora-geral de Justiça do MPPB, Vasti Cléa Lopes, que coordena a iniciativa do MPPB, explicou que o objetivo do evento é fazer uma roda de conversa com a comunidade. “Estamos ao seu dispor. O Ministério Público existe para servir à sociedade, para garantir os direitos previstos na Constituição de 1988. O MP tem que ir onde o povo está e estamos aqui para estabelecer esse diálogo franco com vocês”.

O ouvidor do MPPB, procurador Aristóteles Santana, expressou sua alegria de participar do evento. “Essa é uma tarde histórica em que a instituição que defende o povo se faz presente nesse bairro. Estamos à espera de todos vocês”. Ele explicou que a Ouvidoria recebe manifestações dos cidadãos em todas as áreas e que pode ser feita até no anonimato.

O secretário-geral do MPPB, Rodrigo Nóbrega, também externou seu contentamento em participar da roda de conversa com os moradores. “Estamos movidos pelo sentimento de servir aqueles com o coração aberto. Somos agentes para fazer o bem e a nossa missão é estar perto do povo. Confiem no Ministério Público. Estaremos sempre de portas abertas”, disse.

O evento contou com a participação dos promotores de Justiça Fabiana Lobo (coordenadora do CAO Saúde, Meio Ambiente e Consumidor), Liana Espínola Carvalho (coordenadora do CAO Cidadania e Direitos Fundamentais), Fábia Cristina Dantas (coordenadora do CAO Criança, Adolescente e Educação), Reynaldo Serpa (coordenador do CAO do Patrimônio Público), Sônia Maia (promotora da Cidadania de JP), Soraya Nóbrega (promotora da Criança e do Adolescente de JP), Jovana Tabosa (promotora da Saúde de JP) e Leonardo Pereira de Assis (promotor da Saúde de JP).

Cada promotor de Justiça teve a oportunidade de se apresentar para a comunidade presente e falar sobre as atribuições das promotorias em que atuam ou dos órgãos que coordenam. Todos parabenizaram a iniciativa do “Cidadania Ativa” e enfatizaram a importância de estarem presentes na comunidade e de ouvir suas manifestações.

O evento também teve a participação do padre Jaildo Souto, da Paróquia Nossa Senhora da Conceição Aparecida, que agradeceu pela presença do MP no bairro.

Demandas

O segundo momento da roda de conversa foi dedicado a ouvir as demandas das pessoas presentes. Participaram líderes comunitários e moradores do Colinas do Sul, Vista Alegre, Conjunto 410 e Gervásio Maia. Eles parabenizaram a iniciativa do Ministério Público de estar presente e ouvir os segmentos da comunidade e trazer informação. "Isso mostra o quanto somos importante e o compromisso de vocês para conosco”, ressaltaram os presentes.

Foram apresentadas diversas demandas como a conclusão das obras da feira do bairro, falta de medicamentos, problemas estruturais em escolas e unidades de saúde, terrenos públicos abandonados, problemas de mobilidade com a pouca disponibilidade de transporte público, áreas sem regularização e sem cobertura de saúde, entre outras.

A subprocuradora Vasti Cléa Lopes garantiu a todos os presentes que as demandas foram registradas em ata e que os encaminhamentos serão feitos para que sejam buscadas as soluções de todos os problemas apresentados.

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