PGJ inicia série de reuniões de trabalho para planejar ações dos próximos meses
No primeiro encontro, diretores, assessores e chefes de departamentos são incentivados a gestar ações e produtos para modernizar e melhorar a instituição
Na manhã desta quarta-feira (08/01), foi iniciada uma série de reuniões administrativas no Ministério Público da Paraíba, a fim de nortear a atuação da gestão, nos próximos oito meses. O procurador-geral de Justiça, Antônio Hortêncio Rocha Neto, começou o ano reunindo servidores que ocupam cargos e funções de chefia. Assim, diretores, assessores e chefes de departamento ouviram e discutiram com o chefe do MPPB as diretrizes que devem nortear a administração até agosto. O sentimento partilhado é de que há tempo suficiente para “gestações” de ações e produtos que modernizem e melhorem o trabalho e o papel da instituição.
Antônio Hortêncio começou fazendo uma recapitulação dos avanços obtidos e relembrou sua disposição de continuar dirigindo a instituição no mesmo ritmo, que ele apelidou de “marcha 10”, deixando claro que não se trata de trabalhar até a exaustão, mas de planejar e executar com foco e inteligência, aproveitando de forma adequada os recursos humanos, financeiros e de tempo. “O pensamento não é ‘temos apenas oito meses’, mas ‘ainda temos oito meses’. Se, nesse tempo, é possível até a gestação de uma criança, algo tão divino, também é possível fazer muito pela nossa instituição”, disse.
O PJG falou à sua equipe que tinha consciência de que nem tudo o que se planejou foi feito ou será feito, porque outras demandas surgem e algumas se tornam mais urgentes, mais importantes. “Vamos mirar no que pode ser feito”, disse. Ele adiantou que a intenção é fazer um levantamento de ações por áreas, avaliar a disponibilidade de tempo e de recursos, eleger as prioridades e concentrar as energias dos setores envolvidos em torno da realização do que for elencado.
Para isso, de acordo com Antônio Hortêncio, serão realizadas novas reuniões setorizadas, com as diretorias, os departamentos e as assessorias. E a cada projeto elencado, reuniões com os setores que deverão se unir em torno dele. “Não somos ilhas, tenho dito. Cada setor tem seu papel. Somos partes de um todo. Esse sentimento de pertencimento precisa nos acompanhar para que, ao fim, possamos nos sentir orgulhosos do resultado, por fazermos parte desse todo”, aconselhou, passando a palavra ao secretário-geral, Rodrigo Marques da Nóbrega; e ao coordenador da Comissão de Combate aos Crimes de Responsabilidade e à Improbidade Administrativa (CCrimp), Eduardo de Freitas Torres, ambos promotores de Justiça.
Seger e CCrimp à disposição
O secretário-geral fez uma saudação ao grupo, desejando a todos um ano feliz. “Que todos estejam bem para enfrentar o desafio deste fim de caminhada; que cheguemos com o mesmo empenho e com a mesma dedicação de quando começamos para que, mais à frente, possamos olhar para o passado e sentir orgulho. As demandas surgem e exigem muita criatividade e diálogo. É natural que nos sintamos cansados, às vezes, mas precisamos nos reenergizar para entregarmos um Ministério Público melhor. A Seger estará sempre à disposição”, disse Rodrigo Marques da Nóbrega.
Eduardo Torres também cumprimentou a equipe e destacou a relevância daquele primeira reunião de trabalho. “Repetindo a analogia feita pelo procurador: esse ciclo que vai durar oito meses é tempo suficiente para gerar uma vida. É fato que já temos uma vitória consolidada, se olharmos para os últimos anos. E, quando há essa consciência de vitória consolidada, tendemos a relaxar, a atacar menos, e isso é perigoso. Então, vamos continuar mantendo o sarrafo alto, mantendo o histórico de grandes vitórias. O procurador-geral está de parabéns e toda a equipe. Contem com a Ccrimp”, afirmou.
Diretores resumem expectativa
Os servidores que estão à frente das diretorias Administrativa (DIADM), de Licitação (Dilic), de Planejamento e Gestão (Diplage), Financeira (Difin) e de Tecnologia e Gestão (Ditec) resumiram sentimentos da equipe. Jonatha Vieira (DIADM) falou sobre o tripé que deve nortear o trabalho da administração: criatividade, proatividade e assertividade, além de destacar a importância de respeitar as diferenças nos ambientes de trabalho e buscar manter a saúde mental. Já Francisco de Assis Martins Junior (Dilic) falou da importância de se estabelecer um plano de contratações com cronogramas e diálogo entre os setores. Para ele, a nova Lei de Licitação formalizou o diálogo por meio da adoção do Estudo Técnico Preliminar que viabiliza os projetos dando uma visão do mercado, das etapas e das necessidades.
Marcus Vinícius Cesário (Diplage) ressaltou a ideia de que “o universo é mental”, chamando a atenção para a importância de que tudo começa na mente e, assim, é importante ver o trabalho além da mera obrigação. “Qual é o foco?” é uma pergunta que, segundo ele, deve ser feita para evitar gastar energia e recursos com o que não é prioridade. Já Ubirajara Lucena (Difin) agradeceu pelos 3 anos, 4 meses e oito dias de trabalho nesta gestão e exaltou a capacidade do procurador-geral de lidar com os revezes. “Nessas ocasiões, o PGJ sempre me perguntava se isso alguma vez já havia acontecido no MP, eu respondia que não e ele questionava ‘só acontece comigo?’ Hoje eu posso dizer: ainda bem que acontece com o senhor!”, elogiando a forma com que o gestor tem administrado as dificuldades, com humanidade, comprometimento e sabedoria.
Por último, Vivianne de Queiroz Leal, destacou que a Ditec recebe demandas de todo o MP e trabalhou até os últimos dias de 2024 para atendê-las. Ela destacou que é importante ter o foco no máximo possível de entregas, organizando os recursos com inteligência e planejamento, agindo como “um realista esperançoso”, usando as palavras do escritor Ariano Suassuna. Além dos diretores, participaram da reunião os assessores e chefes de departamentos ligados a cada uma das diretorias, como também os chefes da Assessoria de Imprensa e do Cerimonial, setores ligados ao Gabinete do Procurador-Geral.
