Seplag define metodologia para o desenvolvimento dos projetos estratégicos
A Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag), do Ministério Público da Paraíba, deu início às atividades para o desenvolvimento dos projetos estratégicos da instituição com a escolha de uma metodologia consistente, a partir da concepção das iniciativas mediante uso da ferramenta denominada PM Canvas e da utilização de outras boas práticas inseridas no PMBOK (Guia de Boas Práticas de Gerenciamento de Projetos).
Outra linha nesta nova fase leva em conta as limitações de tempo, a partir da racionalização e condensação dos projetos. “O sentimento, portanto, é de construção realística de nossos projetos, permitindo maior organização e critério em nossa agenda de prioridades”, explica o promotor de Justiça Ádrio Nobre Leite, secretário da Seplag.
No período de 22 de setembro a 9 de outubro, foi realizada na Secretaria de Planejamento e Gestão com os promotores coordenadores dos Caops e os servidores que auxiliam esses coordenadores no planejamento estratégico um treinamento em gerenciamento de projetos, visando alinhar conceitos sobre gerenciamento de projetos e implantação de uma nova metodologia para o gerenciamento de projetos no MPPB.
Essa metodologia foi desenvolvida por um professor da Fundação Getúlio Vargas e chama-se Project Model Canvas (PM-Canvas). Ele tem uma aparência e mecânica simples, pois é desenvolvida em cima de uma folha em formato A1, canetas grossas e blocos de post-its. Essa folha cobre várias áreas do gerenciamento de um projeto, como justificativa, objetivo do projeto, benefícios, produto do projeto, premissas, restrições, equipe do projeto, riscos, cronograma e custos associados ao projeto, tudo feito de forma sequencial, gráfica (é mais fácil pensar visualmente), colaborativa e utilizando práticas da neurociência para a concepção dos projetos.
A segunda parte da implantação da metodologia, que será realizada ainda este ano, contatará com o preenchimento desse mesmo Canvas (folha A1) agora direcionados para os projetos escolhidos e alinhados ao tema de enfrentamento às drogas para o ano de 2015. Após o preenchimento desses Canvas, os gestores de projetos e seus suportes preencherão um documento chamado Plano de Gerenciamento do Projeto.
Nesse documento haverá uma descrição de todo o projeto, incluindo suas principais entregas e responsáveis, atividades, planos e estratégias de resposta aos riscos identificados e tudo o que for necessário para o adequado gerenciamento de um projeto.
“Na última reunião do Planejamento Estratégico do ano, prevista para 15 de dezembro, teremos as apresentações de todos os projetos para o ano de 2015 para o procurador-geral de Justiça”, avisa o secretário Ádrio Nobre Leite. Essa reunião sinalizará o fim das fases de iniciação e planejamento dos projetos, ficando para o ano seguinte as fases de execução dos projetos, monitoramento e controle do andamento das atividades e encerramento dos projetos.
Definição de critérios
No último dia 13 de outubro, com o objetivo de definir critérios para a construção das iniciativas prioritárias de 2015, em coerência com a escolha do tema transversal de enfrentamento às drogas, os integrantes da Gestão Estratégica do Ministério Público da Paraíba (MPPB) realizaram mais uma reunião, quando foram definidos os agrupamentos de Centros de Apoio que irão atuar nas iniciativas que terão como tema o 'Combate às Drogas'.
Os coordenadores de Caop optaram pela otimização dos projetos, limitando quantitativamente a seis iniciativas estratégicas, sendo três integrantes de um programa institucional de enfrentamento às drogas e três referentes a campos temáticos específicos. Assim serão três projetos, cada um com um viés programático diferente no enfrentamento às drogas: preventivo, tratamento e repressivo; e outros três voltados a questões específicas das áreas de Patrimônio Público, Meio Ambiente e Consumidor.
No campo da prevenção, irão trabalhar juntos os Centros de Apoio Operacionais às Promotorias de Justiça (Caops) da Educação; da Criança e da Adolescência; e da Cidadania e Direitos Fundamentais. Já os Caops da Saúde; e Cível e Família vão atuar em projetos na área do tratamento aos dependentes químicos. No segmento da repressão, haverá a atuação do Núcleo de Controle Externo da Atividade Policial (Ncap).
Também ficou definido na reunião da segunda-feira que os Centros de Apoio que não têm similaridade terão projetos isolados, a exemplo do Caop do Consumidor; o Caop do Meio Ambiente e dos Bens de Valor Artístico, Estético, Histórico, Urbanístico, Turístico e Paisagístico; e o Caop do Patrimônio Público, Fazenda Pública e Terceiro Setor.
A participação do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) será estruturante. Sua atuação terá caráter de suporte aos demais projetos, adotando-se postura de inteligência estratégica, municiando com dados a condução da atividade-fim do MPPB.
