Palestra aborda ensinamentos sobre consciência, conflito e constelação familiar
Foi realizada, na manhã desta quarta-feira (26/10), uma palestra sobre “Constelação Familiar – ensinamentos de Bert Hellinger sobre conflito e consciência”, no auditório Edgardo Ferreira Soares, na sede da Procuradoria-Geral de Justiça, no Centro da Capital. O evento foi promovido pelo Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional do Ministério Público da Paraíba (Ceaf/MPPB), em parceria com a Unimed - João Pessoa.
A palestra foi ministrada pelo professor convidado do Programa de Pós-Graduação do Grupo Educacional Cudec (México), Mathias Bronk, e contou com a presença de membros e servidores do MPPB.
O evento foi aberto pela 1ª subprocuradora-geral de Justiça, Vasti Cléa Cota Lopes, que parabenizou o Ceaf por proporcionar aprendizado em um tema importante como a constelação familiar, que permite um mergulho nas questões da parentalidade.
O diretor do Ceaf, procurador Herbert Targino, agradeceu a parceria da Unimed na realização do evento e também destacou a importância do assunto da palestra na resolução de conflitos.
A procuradora Janete Ismael, coordenadora do Núcleo de Bem-Estar, asseverou que a palestra possibilita aprendizados e conhecimentos que serão, posteriormente, multiplicados pelos que estiveram presentes no evento.
Palestra
O professor Mathias Bronk iniciou sua palestra abordando o entendimento do alemão Bert Hellinger (fundador da técnica conhecida como Constelação Familiar) sobre a consciência como algo natural que se pode sentir e perceber a qualquer momento. Ele explicou que, neste sentido, a boa consciência é a sensação que as pessoas possuem de que têm o direito de pertencer ao seu grupo e de que se comportam conforme os valores e ideias desse grupo. Já a má consciência é a sensação de que se pode perder esse direito ao pertencimento e que se comportam de forma diferente dos valores e ideias do grupo.
Ainda conforme o palestrante, Bert Hellinger aponta três níveis de consciência. O primeiro nível é a consciência pessoal, aquela mais básica que se sente, principalmente, no cotidiano. O segundo nível é o da consciência familiar ou coletiva, aquela que contém toda a história da família e outros grupos e que é conservada no campo da informação (memória ancestral). De acordo com o palestrante, em geral, as pessoas são inconscientes dessa consciência familiar e é onde está o conflito.
Mathias Bronk explicou ainda que o terceiro nível é o da consciência espiritual, que vai além da família e de grupos. Conforme o professor, o espírito, neste caso, o espírito não se refere a questões religiosas, mas representa o estado de conexão com tudo e todos que existem assim como são, é o puro reconhecimento da vida tal como ela é, caracterizando-se pela ausência de julgamentos e avaliações.
Ainda na palestra, o professor realizou um exercício sistêmico de percepção para exemplificar os conceitos apresentados.
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