Hackathon Pandora: maratona foca em soluções nas áreas criminal, social e patrimonial
Termina nesta sexta-feira (22/07) o prazo para as inscrições do “Hackathon Pandora”, uma maratona que busca soluções tecnológicas para aprimorar o sistema de investigação criado pelo Núcleo de Gestão do Conhecimento do Ministério Público da Paraíba (NGC/MPPB). O evento, que vai ocorrer nos próximos dias 25 e 26 de agosto, é destinado, principalmente, a membros e servidores que atuam nas áreas criminal, patrimonial e social. O objetivo é colaborar, adquirir e compartilhar conhecimentos para o enfrentamento à criminalidade e à corrupção e para a melhoria da gestão pública.
As inscrições foram iniciadas no último dia 4 e devem ser feitas exclusivamente pelo formulário eletrônico disponibilizado AQUI. Os detalhes do evento, desde a inscrição até sua realização estão no regulamento publicado no Diário Oficial Eletrônico, que pode ser conferido AQUI. Serão disponibilizadas 100 vagas, sendo que 70% delas serão destinadas, prioritariamente, a membros e 30%, a servidores. As vagas serão preenchidas observando-se a data e hora de inscrição. As inscrições serão homologadas, confirmadas e informadas por e-mail para o solicitante.
Por que participar?
Os inscritos na maratona serão agrupados em uma das três áreas para que sejam desenvolvidas soluções que possam ser aplicadas na vivência dos promotores. O evento faz parte do planejamento estratégico da instituição. A secretária de Planejamento e Gestão (Seplag), Cristiana Vasconcellos, explicou que atualmente, o sistema Pandora, criado pelo NGC, tem sido muito mais explorado na área criminal do que na área social e do patrimônio público.
“Há uma necessidade de aprimoramento constante para o enfrentamento a novas modalidades de crimes. Informações e dados relacionados à educação, saúde e infância que forem identificados como importantes para a atuação dos membros poderão ser inseridos no sistema, gerando novas funcionalidades. Por isso, é importante o envolvimento de todos”, explicou a promotora de Justiça.
Avaliação das propostas
As propostas de produto apresentadas pelas equipes serão avaliadas por uma comissão julgadora, de acordo com os critérios de sustentabilidade (facilidade de obtenção dos dados necessários ao produto e de sua operação); inovação e criatividade e potencial de impacto. Essa comissão será designada pelo procurador-geral de Justiça e as três equipes melhores avaliadas serão consideradas finalistas.
As equipes vencedoras serão designadas, por ato formal do PGJ, para comporem grupo de trabalho destinado à finalização das ideias apresentadas, podendo, inclusive, haver destinação de recursos para contratação de serviços ou aquisição de bens, de acordo com a disponibilidade orçamentária e a critério da administração superior do MPPB.
