Hackathon: integrantes do MPPB e convidados iniciam maratona de conhecimento
O Ministério Público da Paraíba está realizando o primeiro Hackathon, uma maratona de conhecimento com o fim de criar e melhorar ferramentas tecnológicas usadas em investigações. Em dois dias de imersão, membros e servidores da instituição e convidados estão buscando o aprimoramento dos meios de combate à corrupção. O evento é coordenado pelo Núcleo de Gestão do Conhecimento (NGC/MPPB).
O Hackathon teve início na manhã desta quinta-feira (25/08) e segue até a tarde desta sexta-feira, em um salão de eventos em João Pessoa. A maratona foi aberta pelo procurador-geral de Justiça, Antônio Hortêncio Rocha Neto, que destacou a participação de integrantes de várias instituições locais e nacionais. “É um evento importante no qual todos vão poder coletar informações para a melhoria do nosso sistema Pandora, que tem servido a tantos Ministérios Públicos e outras instituições. Desejo um bom evento e que dele surjam muitas boas ideias para melhoria do sistema”.
Enfrentamento à criminalidade
O objetivo da maratona é colaborar, adquirir e compartilhar conhecimentos para o enfrentamento à criminalidade e à corrupção e para a melhoria da gestão pública, produzindo maior evolução no Pandora, sistema desenvolvido pelo NGC/MPPB, coordenado pelo promotor de Justiça Octávio Celso Gondim Paulo Neto.
O evento também conta com a participação de integrantes do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), especialmente da Comissão de Planejamento Estratégico (CPE), coordenada pelo conselheiro Moacyr Rey Filho.
Os participantes foram agrupados em equipes divididas em três áreas: criminal, patrimonial e social. Foram realizadas palestras de nivelamento, com o servidor do NGC, Jefferson Barbosa, que apresentou o sistema Pandora, e sobre ‘design thinking’, com a psicopedagoga Erenilda Queiroz.
À tarde, haverá a continuidade do desenvolvimento das ideias pelas equipes. Também será realizada uma palestra pelo pesquisador da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Rafael Velasco, sobre dados abertos.
Ao final do evento, as propostas de produto apresentadas pelas equipes serão avaliadas por uma comissão julgadora, de acordo com os critérios de sustentabilidade (facilidade de obtenção dos dados necessários ao produto e de sua operação); inovação e criatividade e potencial de impacto.