Corregedorias-Gerais do MPPB e de Justiça realizam reunião sobre audiência de custódia
A Corregedoria-Geral do Ministério Público da Paraíba e a Corregedoria-Geral de Justiça realizaram, na manhã desta segunda-feira (22/02), uma reunião conjunta para discutir questões relacionadas à audiência de custódia e encontrar soluções conjuntas para eventuais problemas enfrentados por juízes e promotores de Justiça.
Participaram da reunião o corregedor-geral do MPPB, procurador Álvaro Gadelha; o corregedor-geral de Justiça, desembargador Fred Coutinho; os promotores corregedores Anne Emanuelle Malheiros Costa y Plá Trevas, Clístenes Bezerra de Holanda e Rodrigo Pires de Sá; os juízes corregedores Aparecida Gadelha e Fábio José de Araújo; o presidente da Associação Paraibana do Ministério Público (APMP), Leonardo Quintans; e o presidente da Associação dos Magistrados da Paraíba (AMPB), Max Nunes.
O corregedor-geral do MPPB, Alvaro Gadelha, destacou a abertura ao diálogo propiciada pela Corregedoria-Geral de Justiça ao Ministério Público. “Hoje a questão discutida foi a custódia. Tenho certeza de que saímos maiores do que chegamos. As instituições Ministério Público e Judiciário vão enfrentar os eventuais problemas, sempre dialogando com juízes e promotores para se equacionar as questões visando o bem da sociedade”, declarou.
O corregedor-geral de Justiça, Fred Coutinho, também destacou a discussão aberta e democrática entre as instituições. “Chegamos ao denominador comum de que a solução é a instalação da audiência de custódia. Os próximos passos serão com reuniões com o presidente do Tribunal de Justiça, com o procurador-geral de Justiça, dialogando com a sociedade para engajar na luta para o aparelhamento das delegacias para que este ato se concretize. As Corregedorias estão de mãos dadas, unidas para servir e bem a cidadania paraibana”.
O presidente da APMP, Leonardo Quintans, ressaltou a importância do diálogo entre o Poder Judiciário e o MP para que o serviço do Sistema de Justiça seja prestado da melhor forma possível. “Decidiu-se que o caminho para resolver os entraves é o diálogo entre as Corregedorias, entre a administração do TJ e do MP e com os colegas na ponta”, afirmou.