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Segunda reunião da Rede de Ouvidorias é realizada com foco no compartilhamento de boas práticas

O novo ouvidor do CNMP, conselheiro Rogério Varela, destacou que a reunião cumpre o calendário anual do encontro da Rede de Ouvidorias a fim de dar continuidade ao trabalho já iniciado, visando ao crescimento e ao aprimoramento dos serviços da ouvidoria em prol da sociedade. “A partir de nossa escuta ativa com os ouvidores, iremos construir nossa pauta para o objetivo de integração e coordenação da rede”, disse.

Varela afirmou que as ouvidorias são canal de busca de informações e, nesse contexto, têm compromisso com a transparência e com o acesso às informações, “mas não significa qualquer tipo de informação e sim a informação correta e construtiva, que pode levar o cidadão a garantir e a buscar os seus direitos”.

As Ouvidorias e os direitos sociais
A primeira apresentação foi realizada pelo membro do Ministério Público do Rio de Janeiro Emerson Garcia, que falou sobre a importância da ouvidoria quanto aos direitos sociais e a necessidade de aproximação do MP da sociedade para fortalecer esses direitos.

Para analisar a temática, Garcia disse que, em primeiro lugar é preciso compreender alguns objetos afetos aos direitos sociais; no segundo momento enquadrar esses aspectos na perspectiva do ciclo das políticas públicas e, no terceiro momento, compreender como as ouvidorias vão se encaixar nessa análise da realização dos direitos sociais na perspectiva das políticas públicas e da atuação do Ministério Público.

“Na sistemática legal, a ouvidoria tem o poder de receber a informação, repassá-la, acompanhar o que foi feito e prestar contas a quem deu a informação”, disse, ao comparar a questão da autonomia das ouvidorias ao conceito da figura clássica do ombudsman escandinavo, que era essencialmente provocativo e reativo, diferente da legitimidade que o Ministério Público e a Defensoria Pública têm para agir.

Ouvidorias das Mulheres no Judiciário
Por meio de sua participação na reunião, a ouvidora da Mulher na Justiça Eleitoral, desembargadora Nilsoni de Freitas Custódio, fez um apanhado das medidas e iniciativas do Judiciário para apoiar e fomentar ações que tenham como foco o combate à violência contra a mulher e assegurar uma prestação jurisdicional célere.

No Conselho Nacional de Justiça, a Ouvidoria da Mulher surgiu em março de 2022, acompanhada, alguns meses depois, pela criação das ouvidorias auxiliares, uma para cada região do Brasil e para os juízes especializados, eleitoral e militar. Hoje mais de 60 tribunais possuem Ouvidoria da Mulher, sendo 54 dessas já implementadas nos mais diversos órgãos da Justiça. A desembargadora também detalhou o trabalho realizado pela Ouvidoria da Mulher na Justiça Militar, inaugurada há pouco mais de um mês.

“A Ouvidoria da Mulher surge para propiciar um canal de acolhimento, de escuta ativa, que poderá também exercer um relevante papel em casos de morosidade na tramitação dos processos judiciais relativos a atos de violência contra a mulher, solicitando informações do juízo da causa e, se for o caso, estimulando a tramitação prioritária”, afirmou.

Ouvidoria da Mulher no Sebrae
Para trazer a perspectiva do trabalho das ouvidorias no mercado, a ouvidora do Sebrae Nacional, Carla Regina Nedel Rech, compartilhou as boas práticas na área efetivadas pelo Sebrae.

De acordo com ela, são três frentes: acolher e tratar as manifestações, voz do cliente e, prevenção da violência contra a mulher e equidade de gênero, essa mais recente. “97% dos nossos atendimentos são o que a gente chama de cliente externo, o empreendedor, porque nós também atendemos o colaborador do Sebrae, assim como eventuais consultores, fornecedores, que são o que a gente chama de clientes internos”, disse, enfatizando que as manifestações recebidas incluem reclamação, elogio, solicitações, sugestões e denúncias.

Visita institucional do Cnomp
No dia anterior, o ouvidor Aristóteles Ferreira, como membro da diretoria do Conselho Nacional dos Ouvidores do Ministério Público (Cnomp), participou de uma visita ao ouvidor nacional, Rogério Varela, durante a qual houve a apresentação dos membros da diretoria do Cnomp. O ouvidor do MPPB tomou posse como diretor de comunicação do Cnomp no último mês de março. Também integram a diretoria  a ouvidora do MPMG, Nádia Estela Ferreira Mateus (presidente);  a vice-presidente Jussara Maria Pordeus e Silva (MPAM); o secretário Marcelo Moreira dos Santos (MPAP); a vice-presidente da região Norte, Andrea Luciana Ferreira Engel (MPRO); a vice-presidente da região Nordeste, Elza Maria de Souza (MPBA); o vice-presidente da região Sul, Paulo Cezar Ramos de Oliveira (MPSC); o vice-presidente da região Centro-Oeste, Renzo Siufi (MPMS); o vice-presidente da região Sudeste, Humberto Alexandre Campos Ramos (MPES); o diretor de Planejamento Estratégico e Acompanhamento Legislativo, Augusto Vianna Lopes (MPRJ); o diretor de Finanças, Rodrigo Pessoa de Morais (MPRN); e a diretora de Patrimônio Cultural, Loraine Jacob Molina (MPCE).

 

 

 

 

Confira as fotos do evento.

Fotos: Sergio Almeida (Secom/CNMP). 
Texto: Secom/CNMP (com modificações da Ascom/MPPB)

CONTATOS

 

Telefone: (83) 2107-6000
Sede: Rua Rodrigues de Aquino, s/n, Centro, João Pessoa. CEP:58013-030.
Contatos das unidades do MPPB 

 

 

 

 

 

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