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Ouvidora da Mulher do MPPB participa de evento do CNMP pelo fim da violência

Dulcerita Alves em evento do CNMP

“Uma Ouvidoria da Mulher Ativa precisa ter três As. Ela precisa ser ativa, atuante e estar aparelhada. E isso é importante, se quisermos atingir o 5º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que é alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas, até 2030”. Essa foi uma das principais ideias defendidas pela ouvidora da Mulher do Ministério Público da Paraíba (MPPB), a promotora de Justiça Dulcerita Alves, no evento realizado, nesta segunda-feira (11/12), em Brasília, pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) em alusão aos 21 dias de ativismo pelo fim da violência contra as mulheres e grupos vulneráveis.

A ouvidora da Mulher representou o MPPB nos “21 Dias de Ativismo - celebração do Dia Internacional dos Direitos Humanos”, evento que está sendo promovido pela Ouvidoria Nacional do Ministério Público e pela Comissão de Defesa dos Direitos Fundamentais do CNMP.

Aberto às 9h, o evento prosseguiu com uma programação marcada por rodas de ativismo, painéis e debates. A ouvidora da Mulher do MPPB participou, pela manhã, da roda de conversa “Nova Forma de Ativismo: Ouvidoras das Mulheres Ativas”.

Dulcerita falou sobre a Recomendação 88/2022 do CNMP que orienta as unidades ministeriais a criarem suas Ouvidorias da Mulher e contou que foi o atendimento a uma vítima que a fez ver a importância do órgão. “Confesso que, quando a Ouvidoria da Mulher foi criada pelo CNMP, eu, como promotora que trabalha com a mulher vítima de violência doméstica, me questionei: ‘será que é necessário ter uma Ouvidoria de Mulheres?’. Meu segundo atendimento como ouvidora da mulher foi a uma vítima que me perguntou se eu acreditaria nela e ela me disse que tinha sido vítima de abuso e só estava tendo a coragem de me dizer isso porque eu era uma mulher. Foi aí que eu tive a certeza de que é preciso que existam as ouvidorias das mulheres”, disse.

Para a promotora de Justiça do MPPB, não bastam existir 26 Ouvidorias da Mulher nos MPs; é preciso estruturar esse órgão, torná-lo representativo e atuante. “A escuta humanizada e o acolhimento feminino precisa ser feito por uma mulher. Já que falamos tanto em representatividade, esse é um espaço que deve ser ocupado por uma mulher e é preciso que uma representante do Ministério Público esteja na Ouvidoria, que esse órgão não seja um telefone, porque, senão, o outro lado continuará subnotificado, a mulher vítima de violência não terá coragem de falar”, defendeu.

Dulcerita agradeceu o convite e pediu apoio ao CNMP para que haja a uniformidade nas Ouvidorias da Mulher. “Precisamos nos fortalecer. Só assim, vamos ajudar as mulheres que estão do outro lado e que têm vontade de dizer: ‘você acredita em mim?’ e ‘Obrigada por me ouvir’”, disse.

O evento do CNMP também abordou temas como ativismo negro e político, com a participação da ministra do TSE, Edilene Lobo e "Protocolo não calem”, com a participação da embaixadora da Espanha no Brasil, María Del Mar Fernández-Palacios Carmona.

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Sede: Rua Rodrigues de Aquino, s/n, Centro, João Pessoa. CEP:58013-030.
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