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No Parque do Povo: MPs promovem ação sobre direitos LGBTQIAPNB+

No Parque do Povo: MPs promovem ação sobre direitos LGBTQIAPNB+

Campanha no São João de Campina Grande também tem adesão do TRT-13 e de movimentos sociais

Os forrozeiros da Paraíba e turistas que frequentarão o Parque do Povo, no Maior São João do Mundo, em Campina Grande (PB), na noite desta sexta-feira (28), verão o apoio do Ministério Público Federal (MPF), do Ministério Público do Trabalho (MPT), do Ministério Público da Paraíba (MPPB), do Tribunal Regional do Trabalho (TRT13) e de movimentos sociais à luta pela defesa dos direitos da população LGBTQIAPNB+. Além de ser a véspera de São Pedro, 28 de junho é o Dia Internacional do Orgulho LGBTQIAPNB+. 

A ação consiste na exibição de uma arte nos telões do evento, durante os intervalos dos shows, com a frase ‘Mais Diversidade, Mais Cores, Mais Respeito’, assinada pelos órgãos e movimentos participantes. O promotor de Justiça, João Benjamim Delgado Neto, integrante do Núcleo de Diversidade e Igualdade Racial (Gedir/MPPB), destacou a importância dessa voz uníssona em torno de uma causa importante que é o respeito à diversidade: "No dia internacional em que se celebra o orgulho LGBTI+, é preciso chamar a atenção da sociedade para o dever de respeito à diversidade e para o estímulo da inclusão social. O Ministério Público, como defensor da sociedade, possui importante papel na defesa e promoção dos direitos fundamentais da população LGBTI+, cobrando, dos órgãos públicos e privados, a observância e efetividade de tais direitos, bem como fomentando políticas públicas inclusivas”.

A procuradora da República, Janaina Andrade, reforçou a importância de campanhas como a que se apresentará nesta sexta no Parque do Povo, que receberá milhares de pessoas. Ela destaca a importância de se promover inclusão e diversidade nos espaços públicos e privados, com destaque para o protagonismo dos movimentos sociais, que atuam na promoção e efetivação de direitos da população LGBTQIAPNB+. “Não cabe mais falar apenas em resistência, mas é preciso cobrar dos poderes constituídos e da sociedade a garantia de existência digna, como forma de efetivar direitos humanos”. 

Para Andreina Giulliany Gama Gomes, da Associação de Pessoas Travestis e Transexuais da Paraíba, o Dia do Orgulho é um marco na vida e nas trajetórias de pessoas LGBTQIAPNB+. “Neste dia estamos denunciando toda e qualquer discriminação contra nossos corpos e nossas vidas”, disse. Já Cleber Ferreira Silva, do Movimento do Espírito Lilás, ressaltou que 28 de junho é uma data de memória e luta: “Um momento de pensar numa sociedade melhor e inclusiva a todas as pessoas”.

D’Angelles Coutinho Vieira, da coordenação do Coletivo Não Binário da Paraíba, também ressaltou a importância da data: “O simples fato de existirmos incomoda a sociedade de tal maneira que, em muitos casos, trocamos a liberdade pela sobrevivência, mas a diversidade é tão grande que a nossa união representa o caminho para uma vida em que não precisaremos mais nos calar e tampouco nos esconder”.

Ginaldo Figueiredo, fundador da Iguais Associação LGBT+ e presidente da Comissão da Diversidade Sexual e Gênero da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/PB) completou: “O Dia do Orgulho LGBTI+ é o marco mundial de quando nós falamos ao mundo que somos seres humanos e merecemos respeito!”.

Gerente executiva de Direitos Sexuais e LGBTQIAPNB+ pela Secretaria de Estado da Mulher e da Diversidade Humana, Laura Brasil reforça o compromisso com a população paraibana, juntamente com os órgãos de defesa e proteção dos Direitos Humanos, em direção à promoção de uma Paraíba diversa e com políticas de cidadania.

A data
A escolha da data deve-se ao fato de ter ocorrido, nesse dia, em 1969, a revolta de Stonewall Inn, quando os frequentadores do estabelecimento homoafetivo nos Estados Unidos decidiram enfrentar a violência policial. A primeira manifestação do “orgulho gay” no mundo aconteceu em 1970, um ano após membros da comunidade LGBTQIAPNB+ terem ido às ruas de Nova York protestar contra a abordagem violenta da polícia. Na época, a relação entre pessoas do mesmo sexo era proibida.

Com informações da Ascom/MPF

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