Três equipes se sagraram vencedoras do primeiro Hackathon, promovido pelo Ministério Público da Paraíba, nestas quinta e sexta-feira (25 e 26/08), com o fim de criar e melhorar ferramentas tecnológicas usadas em investigações. Foram vencedoras as equipes "Melhor Preço" (área patrimonial), "Jovens em Ação - O (Re)começo" (área social) e "Bomba Limpa" (área criminal).
O evento foi encerrado pelo procurador-geral de Justiça, Antônio Hortêncio Rocha Neto, que agradeceu a participação de membros e servidores do MPPB e integrantes de outras instituições, entre as quais o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). “Foi um prazer tê-los todos aqui para, em conjunto, trabalhar algo tão importante. Tenho certeza de que daqui surgiram várias ideias, não só as vencedoras, que ficarão armazenadas para, no futuro, possíveis melhorias no nosso sistema”, disse.
Em dois dias de imersão, membros e servidores da instituição e convidados buscaram o aprimoramento dos meios de combate à corrupção. O evento foi organizado pelo Núcleo de Gestão do Conhecimento (NGC/MPPB), coordenado pelo promotor de Justiça Octávio Celso Gondim Paulo Neto.
Os participantes foram divididos em nove equipes, sendo três em cada área. A comissão julgadora foi formada pelos professores Gil Giardelli, Marcelo Barros, Rafael Velasco e Erenilda Queiroz e pela doutoranda Talita Lobo.
A equipe "Melhor Preço" sugeriu um mapeamento de superfaturamento em licitações. A equipe "Jovens em Ação" propôs a disponibilização de um perfil social e infracional de adolescentes infratores e família. Já a equipe "Bomba Limpa" apresentou a proposta de identificação de empresas envolvidas em adulteração de combustíveis.
Web 3.0
A programação do segundo dia de Hackathon começou com uma palestra sobre web 3.0, metaverso e os novos desafios para o combate à corrupção, ministrada pelo professor Gil Giardelli. Ele falou sobre o fim da era da informação e o início da sociedade global do conhecimento e os impactos disso para a vida das pessoas e das instituições.
Também foi discutida a utilização do metaverso e como isso vai alterar a dinâmica de trabalho, bem como a economia mundial em tempos de inteligência artificial. Foram destacados ainda as características da sociedade 5.0 e a importância da ciência, sociedade e espiritualidade. Ao final, o palestrante apresentou um robô humanóide que interage com o ser humano.
Plataforma intercultural
A segunda palestra desta sexta-feira foi ministrada pelo professor da UFCG, Marcelo Barros, que falou sobre plataforma intercultural de apoio às políticas públicas, destacando a formação das redes e instituições. Outro ponto destacado na palestra foi a poesia do cuidado nas políticas públicas e a importância das interfaces poéticas, com apresentação de plataformas já existentes. Por fim, o professor fez uma dinâmica para criação coletiva da canção dois Hackathon, que será finalizada e disponibilizada em breve.